Entraste na minha vida por um acaso, envolveste-me, desejaste-me, cativaste-me, derrubaste as maiores barreiras por mim criadas e viraste tudo do avesso. Quero-te, já! Vejo-me enleada em pensamentos travessos, passo rapidamente do ponto rebuçado para um estado de ebulição de pura calamidade. Sinto-me perdida, sem posição, sem palavras, sem acção e em simultâneo tão activa que mal me contenho quieta.
Desejo o teu cheiro, a tua voz, o teu toque, o beijo, a mordida, a parede, a cama. Desejo as roupas caídas ao acaso, sem cuidado, não importam. Desejo o teu desejo por mim, aqui, ali, não interessa. Quero-te, já! A minha língua na tua, mãos trancadas por dedos entrelaçados, toques, sussurros e gemidos impossíveis de conter. Quero tudo do avesso, de pernas para o ar, quero sentir o máximo dos máximos tão complicado já de si de suportar. Quero a paz, a calma seguinte, o toque como uma suave brisa, como uma pena de gaivota que passa na pele, o adormecer reconfortante no teu calor. Quero-te, já! Vira-me do avesso, agora, hoje e sempre.
1 comentários:
se queres não deixes fugir...a César o que tem de ser de César...
beijo
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